Por Sérgio Greif (da Redação da ANDA)
Não se engane o leitor com a linha de defesa que proporei no presente texto. Vira e mexe recebemos noticias de que um ou outro matadouro em algum canto esquecido deste país emprega mão de obra infantil em sistema de escravidão. Crianças de 10 anos ou menos cumprem todas as etapas do processo de abate (recepção, manejo, atordoamento, degola, sangria, estripamento, esfola, evisceração, corte da carcaça). E fazem isso no chão do recinto, sem a utilização de equipamentos apropriados, sem aventais, botas, luvas e toda a paramentação apropriada.
Peço que o leitor não se engane porque o presente texto não tem a intenção de fazer uma crítica ao abate da forma como ele é feito hoje, para sugerir que as pessoas passem a consumir a carne apenas de abatedouros e frigoríficos conhecidos, que realizem o abate humanitário, que possuam boas práticas sanitárias e que só empreguem mão de obra adulta. Há vários textos meus que servem como crítica também a essas formas de abate (ver na ANDA o meus artigos Abate humanitário e Visita ao matadouro. A intenção desse texto é, tão somente, demonstrar para o leitor uma realidade que nem sempre está clara.
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Fonte: ANDA - http://bit.ly/eo6oi4
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